quarta-feira, 7 de março de 2012

Crítica - Poder sem limites

Divulgação - Fox Brasil


Digam o que disserem a adolescência é uma fase muito complicada. Todas as descobertas ao mesmo tempo, timidez a flor da pele, desejos por todos os lados, festas.

Neste universo conturbado e difícil que conhecemos Andrew (Dane Dehann), um garoto tímido que todos os dias enfrenta os seus medos, angústias e desejos. Um caminho encontrado por ele para enfrentar essa coisa toda é filmar tudo o que acontece a sua volta.

É aí que a câmera entra no filme e através dela conhecemos o seu primo Matt (Alex Russell) quem busca incluir Andrew no mundo real e que de tanto insistir, consegue convencê-lo a ir a uma festa. Lugar onde ele conhece Steve (Michael B.Jordan), um dos mais populares da escola.



Depois de se conhecerem o filme gira em torno das descobertas destes três jovens, afinal de contas não podia ser diferente, eles inexplicavelmente desenvolvem super poderes. A partir daí temos excelentes imagens e podemos acompanhar as diferentes interpretações do que fazer com os poderes recebidos.



Josh Trank do curta experimental "Stabbing at Leias's 22nd Birthday" que teve mais de 10 milhões de visualizações, estréia na direção de longas e faz um trabalho seguramente ousado, com ótimas escolhas de cena e com uma boa direção de elenco, principalmente pelo trabalho realizado com Dane DeHaan que faz um bom trabalho.



Josh Trank 

Josh também é autor ao lado de Max Landis que assina o roteiro, Landis apesar da pouca idade já elaborou inúmeros roteiros e fez um trabalho razoável em Poder Sem Limites. Apenas como nota de curiosidade, Max Landis é filho do diretor John Landis do cultuado filme "Um Lobisomem americano em Londres".



O filme é curto. Tem apenas 83 minutos, o que chega a me dar impressão que foi um curta metragem esticado. Talvez justamente pelo curto tempo os personagens não foram tão bem trabalhados como se percebe que Trank e Landis poderiam ter feito. Não chega ao joelho do Tetsuo personagem que também desenvolve poderes no cultuado Akira de Katsuhiro Otomo na década de 80, como alguns vem comparando. Para quem não conhece recomendo que assistam para entenderem sobre o que estou falando.




No final das contas é um filme que poderia ter dado mais certo se o roteiro tivesse se focado mais na estória  dos adolescentes e não somente agradar os adolescentes. É uma pena, já que as cenas onde os poderes são mostrados são mais sóbrias que muitos filmes que vemos por aí. No final faltou um pouco de equilíbrio para os jovens Trank e Landis.


Poder sem Limites

Direção: Josh Trank
Roteiro: Max Landis
Elenco: Dane DeHaan, Alex Russell, Michael B. Jordan, Michael Kelly e Asheley Hinshaw.
Produtores: John Davis, Adam Schroeder.
Produtor Executivo: James Dodson
Diretor de Fotografia: Matthew Jensen
Editor: Elliot Greenberg.

2 comentários:

  1. Vi o trailer e achei um típico filme para adolescentes... Agora tenho a impressão que assistirei esse filme num dia que estiver afim de uma sessão da tarde (pipoca + filme rapidinho) rs*

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  2. Filme fraco. Não indicaria a ninguem. Não tem uma historia interessante e o modo de filmagem e os efeitos especiais não agradam.

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