quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Saia

sei não fazer verso
senão...
em barra de saia
rima poria.

iria de coração
as flores, nuances das cores
da falta de cor cheirar as gotas da chuva
de outono, que deslizaram nas sardas dela..

de lá sentiria não a falta, mas talvez um pouco
também do cá.
E de bem aqui sinto o eterno cheiro de chuva.

Rima poria
mas e a barra? Ah... a barra da saia.
se não...
seria ver só.

2 comentários:

  1. Delicioso! Fluido, suave como uma tarde preguiçosa, elegante como um cisne protegendo o ninho!

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  2. Grazie tanto ragazzo!
    A idéia é conseguir isso mesmo numa poesia, você sabe.
    E além disso, procurar me expressar melhor sempre, e é sempre assim, aprender e aprender para chegar pelo menos um pouquinho mais perto daquilo que queremos.
    Abraço.

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